Artigo escrito por: Vitor Mota
A orientação para o serviço exige boa capacidade de escuta e apresentação, enquanto que o aumento do trabalho virtual exige formas de comunicação escritas e alternativas.
Só em Portugal existem dezenas de cursos superiores, com a comunicação como tema central e as grandes corporações já entendem, até, que as cores e fontes corporativas são uma forma de comunicação valorizável.
A teoria matemática da comunicação relaciona a quantidade da informação veiculada num canal e talvez por isso, frequentemente esquecemos o básico. Não há comunicação sem escuta; não há comunicação sem feedback.
Um “Emissor” deve atender à receção da mensagem; ter cuidado na seleção do canal e código usado, de modo a transmitir a mensagem correta, e ainda, não descurar que o contexto seja, já, do conhecimento comum.
Na comunicação presencial não são apenas as palavras enquanto mensagem; os gestos, o tom de voz, e toda a linguagem corporal que deve ser moldada e usada como facilitadora da comunicação e do feedback.
Hoje, é o contexto, social, político, geográfico e cultural, que tem exigindo constante adaptação; a prova é a introdução de novos códigos de “percepção facilitada”. O uso de emojis, não como auxiliares, mas como código base “chama” por atenção, sobretudo das pessoas com menos apetência para a comunicação electrónica.
A coisa mais importante na comunicação é ouvir o que não é dito.
Peter F. Drucker, (1909-2005), Consultor Administrativo, Analista Financeiro, Professor, Jornalista e Escritor austríaco