Artigo escrito por: Vitor Mota
“Assumir diferentes funções e responsabilidades de modo não permanente melhora a capacidade de aceitar opiniões e ideias; quando feito de modo equilibrado facilita a comunicação, incrementa a produtividade e a interdependência.”
O conceito de flexibilidade tem sido, erradamente, colado ao lado legal das relações contratuais de trabalho, que sendo importante, é demasiado limitador.
Claro que a economia global, ao exigir empresas mais flexíveis, leva-as a apostar em tecnologia, melhorar a eficácia, eficiência e competitividade, apesar dos picos de produção e períodos em que se verifica excesso de mão-de-obra, onde se aconselharia a diminuição de efetivos.
É aqui que, os horários que permitam aos colaboradores conciliar a vida pessoal e profissional, premiando a disponibilidade dos colaboradores para entregarem mais horas produtivas com maior empenho, eventualmente, a partir de localizações diversas, como a partir de casa, favorecerá a produtividade.
Tanto ou mais importante, ainda, é a capacidade de desempenhar várias funções, em diferentes momentos, o que também facilitará o desenvolvimento individual do colaborador, quer ao nível cognitivo, quer ao nível de desempenho global melhorando a sua performance.
Resulta daqui que, é crucial para a competitividade económica global que as empresas reconheçam estas qualidades da sua mão-de-obra e que reorganizem os seus serviços, flexibilizando a produtividade e tornando-se, simultaneamente, mais atrativas, quer para clientes, quer para profissionais.
Você deve sempre ser capaz de prever o que vem a seguir e ter a flexibilidade para evoluir.
Marc Benioff. (1910-2010) Empresário, Autor e Filantropo